Blogue de NELSON S. LIMA

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Os jovens e o futuro
O Dr James Canton, do Institute for Global Futures, da Califórnia (empresa que estuda as tendências que marcarão o futuro da Humanidade e que tem clientes como a IBM, a Motorola, a MasterCard, etc.) propôs uma classificação muito curiosa das atitudes dos jovens face ao futuro. Teve como base uma investigação que fez, em 2002, nos Estados Unidos, envolvendo 1500 jovens com idades entre os 15 e os 20 anos.
Refere que há 4 tipos de estilos: o jovem pioneiro; o jovem activista; o jovem tradicionalista e o jovem frustado. Vejamos as características principais de cada um.

Pioneiro
Os jovens que entram nesta categoria são os líderes, os inovadores e os "exploradores" de amanhã. São os mais preparados e os mais batalhadores. São ambiciosos, têm uma visão positiva do futuro, orientam-se por objectivos, são motivados pela tecnologia e são racionalistas. A educação é a chave das suas ambições, buscam a especialização e a competência. O Dr Canton considera que a capacidade destes jovens para ter êxito é elevada.

Activista
Os Activistas são os jovens contestatários, insatisfeitos com o sistema educativo e as lideranças actuais. São mais políticos do que os Pioneiros, envolvem-se em projectos comunitários e sociais. Podem ser positivos relativamente à tecnologia. Podem evoluir para o estilo pioneiro mas se a sociedade não lhes oferecer os recursos necessários podem juntar-se às fileiras dos frustados ou tornarem-se elementos socialmente perturbadores.

Tradicionalista
Os jovens pertencentes a este grupo são mais conservadores, estão mais voltados para a família, concentram-se menos no dinheiro e mais numa vida tranquila, não muito ambiciosa. Não pretendem ser inovadores ou líderes no sentido convencional. Falta-lhes sobretudo motivação, embora possam ser tão competentes como os pioneiros.

Frustado
Neste grupo estão os jovens com dúvidas em relação ao futuro e vivem afastados das principais actividades. São pessimistas, a tecnologia não os atrai, não estão interessados em mudar as coisas, contentam-se com pouco. A razão desta atitude perante o futuro pode encontrar-se no meio cultural e educativo em que vivem. Pode também prender-se com a natureza da sua personalidade e a opções de vida.